A Rua Santo Inácio de Loiola era um lugar com muitas arvores
nativas, como bananeiras, jaqueiras, mangueiras e também um lugar de mangue,
pois corre um rio em sua parte mais baixa, o rio Saboeiro, que hoje está poluído
e já foi até coberto por uma laje de concreto. Possuía uma cachoeira muito
bonita, localizada no bairro de Babilônia, que desapareceu com a poluição. O riacho
era local de caça de rãs e sarigueis; lembro-me de quando criança, ouvir os
gritos e o barulho da correria dos rapazes quando achavam algum desses animais.
As rãs eram vendidas aos restaurantes locais para serem saboreadas por seus
clientes e os sarigueis eram apreciados por eles e os vizinhos que gostavam. Os
moradores contam que quando chovia o rio transbordava e invadia as casas.
A Rua Santo Inácio de Loiola é uma rua residencial, simples, estreita, com uma parte baixa - ao nível do rio e uma parte alta. Não tem mercados, nem vendas, só na Vila Dois Irmãos. Entra carro somente por um lado da rua.
A Rua Santo Inácio de Loiola é uma rua residencial, simples, estreita, com uma parte baixa - ao nível do rio e uma parte alta. Não tem mercados, nem vendas, só na Vila Dois Irmãos. Entra carro somente por um lado da rua.
Entrevistei um morador antigo do bairro. Ele tem 62 anos e conta que morava em Nazaré de aluguel e comprou um lote nessa rua e que quando foi morar
lá, ainda não tinha as casas que hoje tem por lá. A rua ainda não era urbanizada, não tinha luz elétrica, nem a escada, era tudo barro. Depois de alguns anos foi chegando mais e mais moradores e a
configuração da rua mudou completamente. O mangue foi assoreado e construiu-se
casas no lugar. Na casa dele e em outra mais longe, havia uma fonte que servia a ele e aos seus
vizinhos quando faltava água. Nos tempos de chuva a fonte enchia até a borda.
Depois que tiraram o lixo do rio e o cobriram, a água da fonte secou-se.
Santo
Inácio de Loyola (1491-1556)
Era um fidalgo espanhol, que, ferido em batalha, em 1521,
passou algumas semanas entre a vida e a morte. Nesse período, dedicou-se à
leitura de textos religiosos e a reflexões filosóficas.
Em 1522, fez peregrinação a Montserrat, no nordeste da
Espanha, onde deixou suas armas e ambições pessoais. Passou a orar diariamente
e começou a escrever seu livro Exercícios Espirituais. Visitou Jerusalém (1523)
e ordenou-se padre em Paris (1537).
Em 1534, formou um grupo religioso a serviço do Papa Paulo
III, que veio a se transformar na Companhia de Jesus em 1540. Quando faleceu em
1556, já existiam cerca de mil jesuítas em doze unidades administrativas, sendo
dez na Europa, uma na Índia e outra no Brasil, além de missionários no Congo e
na Etiópia.
REFERÊNCIAS:
https://ungareia.wordpress.com/
http://www.historia-brasil.com/colonia/jesuitas.htm> acesso em 23 de set. as 18:40
REFERÊNCIAS:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carreira_da_india
http://www.cidade-salvador.com/seculo18/heliana-rocha.pdf
Rocha,
Heliana Faria Mettig
Visualização Urbana
Digital: Sistema de
Informações
Geográficas
e Históricas para o
Bairro do
Comércio - Salvador / Heliana Faria Metti
g Rocha.
– Salvador, 2007.
https://ungareia.wordpress.com/
http://www.historia-brasil.com/colonia/jesuitas.htm> acesso em 23 de set. as 18:40
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Pelas%20ruas%20da%20Bahia.pdf
https://www.passeidireto.com/arquivo/3409445/livro-caminho-das-aguas---salvador/40
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carreira_da_%C3%8Dndia
https://www.quitandinhaemcasa.com.br/laranja-bahia-organica#.WCGtBMkvZuw
MATTA, Alfredo. História da Bahia: licenciatura em história. Salvador. Eduneb, 2013.
Parabéns! através de pesquisas como esta é que conhecemos nossa cidade e nossos bairros.
ResponderExcluirObrigada Du Santos. É verdade, descobrir muitas coisas que também desconhecia.
Excluirum Conteúdo muito construtivo, nao sabia da história de sr°Inácio, muitas vezes estamos vendo ou falando e ate mesmo morando e n sabemos d onde veio ecom surgiu muito interessante.passei tanto tempo morando nesta rua n sabia nd disso.
ResponderExcluirCom certeza mana, é uma pena que essas histórias não são contadas, ficam muitas vezes esquecidas. Mas aqui está um pouco da história de nossa rua, vale a pena ler.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns pelo blog Ale, amei conhecer a história dessa rua. O mais interresante foi descobrir que a rua tem o nome de um fidalgo espanhol, realmente surpreendente. Como eu não conheço bem Salvador ler esses conteúdos sobre as historias das ruas dessa cidade maravilhosa tem sido realmente acrescentador em minha vida acadêmica. Uma verdadeira viagem ao tempo sem sair do sofá de casa. excelente trabalho!
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